Guimarães em Debate #37 | A educação e a descentralização de competências
A edição desta semana do Guimarães em Debate contou com a vereadora do pelouro da educação onde foi discutido o lançamento do novo ano letivo.
Mais despesas com o transporte (táxis) de alguns alunos integrado na educação inclusiva, os aumentos dos custos de energia e as obras nalgumas escolas explicam as reservas de Adelina Pinto. No entanto, assegurou que “os alunos não vão perder qualidade do ensino”, salientando ainda que, nos primeiros ciclos, as escolas vão receber mais de 200 novos alunos em resultado da imigração.
Os residentes do programa não deixaram de questionar a vereadora sobre algumas das polémicas do momento. Assim, Carlos Caneja Amorim salientou que o governo nacional “não tem tratado Guimarães da melhor forma, nomeadamente na educação” e que o executivo vimaranense, liderado por Domingos Bragança, “não tem tido uma voz firme”. Referiu-se ainda à falta de obras nas escolas de Pevidém, S. Torcato, Santos Simões, Abação e a questão do pavilhão para a João de Meira. Criticou e pediu uma explicação sobre a recusa da maioria socialista da proposta do PSD de entregar 20 euros a cada aluno neste tempo de crise.
Por sua vez, Mariana Silva recordou os 60 mil alunos que não vão ter pelo menos um professor no arranque do ano letivo, a falta de obras nas escolas acima referidas e a questão “da escola a tempo inteiro”.
Francisco Teixeira considera que Guimarães tem dado uma boa resposta à última questão colocada por Mariana Silva, salientando que não deveria existir, mas que tem sido uma exigência dos pais. De uma forma geral, considera que Guimarães tem feito “um investimento forte e qualificado” na área da educação, dando a ideia, por vezes, de promover um certo excesso nas ofertas educativas.
A todas estas questões, Adelina Pinto deu uma resposta concreta, veja aqui o video deste debate. Pode também acompanhar este e todos os episódios do Guimarães em Debate através do nosso canal do Youtube ou no Spotify.