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Investimento de Guimarães em I&D cresce mais de 60% em cinco anos

Tiago Mendes Dias
Ciência & Tecnologia \ terça-feira, julho 11, 2023
© Direitos reservados
O território vimaranense apresentou 69,6 milhões de euros de despesa em 2021, o ano para o qual há dados mais recentes. Foi o 10.º município do país que mais dinheiro aplicou nesse campo.

O concelho de Guimarães contabilizou registou 69,6 milhões de euros de despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) de 2021, o mais recente para o qual há dados disponíveis no Instituto Nacional de Estatística (INE); esse valor traduz um crescimento de 63,5% em cinco anos, tendo como ponto de partida o ano de 2017.

O território vimaranense investira então 42,6 milhões na busca de conhecimento técnico-científico, cabendo o grosso desse valor às instituições de ensino superior – aplicaram então 26,3 milhões na I&D (61,7% do total vimaranense) – e às empresas – 15,2 milhões (35,8%). A restante verba coube ao Estado (1,05 milhões), não se tendo registado qualquer despesa de instituições sem fins lucrativos.

Em 2021, as instituições de ensino superior em Guimarães, das quais a Universidade do Minho é a mais proeminente, continuam a ser o principal agente de I&D no território, embora com um menor peso no valor total: a despesa ascendeu a 36,2 milhões de euros (53% do total). Já o investimento das empresas cresceu 73% em cinco anos, cifrando-se, em 2021, nos 26,4 milhões de euros – a marca corresponde 37,9% de todo a despesa vimaranense. O Estado aplicou 3,5 milhões de euros e as instituições sem fins lucrativos 3,6 milhões, após terem inaugurado o contributo para a I&D vimaranense em 2019.

Guimarães foi assim o 10.º município do país que, em 2021, mais investiu em I&D, numa hierarquia em que Lisboa (1,05 mil milhões), Porto (371,3 milhões) e Oeiras (203,9 milhões) compõem o pódio. Também os concelhos de Coimbra (179 milhões), Matosinhos (178 milhões), Braga (140,8 milhões), Aveiro (136,8 milhões), Trofa (92,3 milhões) e Maia (80,4 milhões) surgem à frente do território vimaranense.

No que respeita ao Quadrilátero Urbano, associação que congrega os quatro concelhos do Minho acima dos 100 mil habitantes, Vila Nova de Famalicão apresenta a terceira maior despesa em I&D, depois de Braga e de Guimarães. Dos 38,9 milhões de euros investidos em 2021, 38,8 milhões provêm das empresas a operar em território famalicense. Em Barcelos, a despesa total fixou-se nos 14,8 milhões.

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