Guimarães Clássico revisita Vivaldi nas últimas duas noites
A quinta e maior edição do Guimarães Clássico celebra Antonio Vivaldi nos espetáculos noturnos marcados para sexta-feira e para sábado. Depois de “Carta Branca a Roman Kim”, na segunda-feira, da noite dedicada a Mozart na terça-feira, do concerto de William Harvey com músicos do Afeganistão na quarta-feira e do concerto polaco na quinta-feira, e dos concertos ao ar livre, no espaço público da cidade, o festival organizado pelo Quarteto de Cordas de Guimarães viaja pela obra do compositor italiano do século XVIII, sobretudo reconhecido pela obra “As quatro estações” entre as mais de 700 que criou.
O “Concerto para dois Violinos, Violoncelo e Orquestra em Ré menor” vai ser interpretado esta sexta-feira à noite na Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, por Vasko Vassilev (violino e direção), rosto conhecido de edições anteriores, William Harvey (violino) e Rafal Jezierski (violoncelo), no âmbito do espetáculo “Noite Barroca”, com início às 21h30. Esse trio vai interpretar “Concerto Grosso op. 6 nº 4”, de Arcangelo Corelli, antes de o espetáculo partir para “Passacaglia”, de Georg Friedrich Händel e de Johan Halvorsen, e para a “Suíte Holberg op.40”, de Edward Grieg.
No sábado à noite, o Paço dos Duques de Bragança acolhe “Vivaldi Recomposed”, espetáculo de encerramento, com início às 21h30. O violinista vimaranense Emanuel Salvador, do Quarteto de Cordas de Guimarães, será o solista de uma atuação com orquestra que inclui dois momentos. O primeiro é “Vivaldi Recomposed”, de Max Richter, compositor alemão naturalizado britânico reconhecido pelo estilo pós-minimalista e por bandas sonoras como a do filme “Valsa com Bashir” (2008). O segundo é “Meditação”, de Jules Massenet.
No sábado de manhã, o Parque da Cidade vai ser palco da iniciativa “Ginástica ao som da música clássica”.