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Guimarães celebrou 840 anos da morte de D. Afonso Henriques

Redação
Sociedade \ terça-feira, dezembro 09, 2025
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Durante a cerimónia, foram depositadas coroas de flores junto da estátua de D. Afonso Henriques. Na celebração, entregou-se ainda a Medalha de Campanha à viúva de um vimaranense falecido no Ultramar.

No último sábado, Guimarães assinalou os 840 anos da morte de D. Afonso Henriques, o rei fundador de Portugal e patrono do Exército português, numa homenagem que reuniu autoridades civis, militares e representantes de diversas instituições vimaranenses.

A cerimónia, promovida pela Associação de Veteranos Lanceiros de Portugal, com a colaboração da Grã Ordem Afonsina, integrou uma deposição de coroas de flores junto à estátua de D. Afonso Henriques e uma guarda de honra, seguindo-se momentos de evocação histórica e discursos protocolares nos claustros do Convento de Santo António dos Capuchos. Durante o evento, realizou-se ainda a entrega da Medalha de Campanha à viúva de um vimaranense falecido no Ultramar. Este gesto foi descrito pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Araújo, como uma forma de garantir que “Guimarães não esquece os seus e honra o sacrifício de quem serviu Portugal".

O autarca exaltou ainda a figura do Rei Fundador como "símbolo de génio político, coragem militar e determinação inabalável", lembrando que foi a partir de Guimarães que Afonso Henriques projetou Portugal "para além do seu tempo, pela inteligência estratégica, pela liderança e pela fé no futuro". O presidente do Município enalteceu também o papel do Exército português, "herdeiro direto da coragem afonsina", destacando o profissionalismo dos militares que diariamente defendem a soberania e a segurança das populações, no país e em missões internacionais.

O trabalho desenvolvido pelo Museu Militar - Casa do Lanceiro, instalado no Convento de Santo António dos Capuchos, foi também destacado por Ricardo Araújo. Segundo o autarca, o museu é "um caso único no país", que promove a preservação de memórias, valores e a história militar portuguesa. 

A homenagem prosseguiu ao longo do dia, culminando com a missa celebrada pelo Arcebispo Emérito de Braga, D. Jorge Ortiga, na Igreja do Carmo, em sufrágio de D. Afonso Henriques.

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