Golos, olas e também Jota Silva: uma noite de festa a verde e vermelho
Os 90 minutos entre Portugal e Suécia foram várias vezes interrompidos para a ovação: a ovação dos cinco golos de Portugal, a começar pela espetacular bomba de Rafael Leão, a abrir o marcador, aos 24 minutos, a ola mexicana a percorrer os 27.532 espetadores que preencheram o Estádio D. Afonso Henriques, principalmente na primeira parte, ou os gritos de Jota assim que o avançado vitoriano se levantou do banco para exercícios de aquecimento ou, mais ainda, quando entrou no retângulo de jogo para cumprir a primeira internacionalização pela equipa das quinas.
O momento deu-se aos 64 minutos, quando o jogador de 24 anos, natural de Melres e formado no Sousense, substituiu Gonçalo Ramos. A ovação começou tímida e elevou-se assim que a imagem de Jota Silva apareceu nos placards do estádio. O vitoriano estava pronto para competir e dispôs de duas oportunidades para marcar, em 26 minutos de jogo: rematou em esforço para defesa de Robin Olsen, aos 67 minutos, e teve uma ocasião ainda mais flagrante aos 87, quando o guardião sueco se saiu com tudo para fazer a mancha e lhe negar o golo.
Antes disso, já os espetadores tinham festejado cinco golos: o espetacular remate de Rafael Leão ao ângulo superior esquerdo, aos 24, o disparo impiedoso de Matheus Nunes, aos 33, o desvio fácil de Bruno Fernandes, a passe de Nélson Semedo, aos 45. Os golos da segunda parte assemelharam-se ao do médio do Manchester United; Bruma encostou aos 57 e Gonçalo Ramos aos 62, esse último já depois de Viktor Gyökeres reduzir, aos 58, num desvio oportuno à boca da baliza. Gustaf Nilsson fechou as contas aos 90, num cabeceamento de belo efeito.
Portugal volta a entrar em ação na terça-feira, em Liubliana, perante a Eslovénia, em mais um particular.