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Gil Vicente é capítulo fechado. Luís Pinto quer crença no golo com Rio Ave

Redação
Desporto \ sexta-feira, dezembro 12, 2025
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Apesar da polémica que envolveu a receção aos galos, o técnico diz que o Vitória SC encerra sempre um jogo antes de preparar outro. Em Vila do Conde, quer concentração defensiva e melhorias no ataque.

O nulo caseiro com o Gil Vicente, envolto em controvérsia – o presidente do Vitória, António Miguel Cardoso, queixou-se de três penáltis por marcar na sala de imprensa -, já é um capítulo encerrado para o plantel treinado por Luís Pinto, pelo menos no que respeita as sensações causadas pelo jogo da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic.

“Há coisas que podemos sempre retirar dos jogos, porque o trabalho é um processo contínuo. Não quisemos dar especial atenção ao que aconteceu, faz parte do futebol, aconteceu. Dentro do que estava no nosso controlo, quisemos perceber como podemos ser melhores. Podemos ser melhores no último terço ofensivo e focamo-nos nessa melhoria”, realçou, na antevisão ao duelo com o Rio Ave, para a 14.ª jornada, marcado para sábado, às 18h00.

A atenção do Vitória está então voltada para o Rio Ave, adversário com menos dois pontos – tem 16, contra 18 dos vitorianos -, e que tem duas setas apontadas à baliza em André Luiz, autor de quatro golos e cinco assistências, e Clayton, autor de três assistências e 10 golos, registo que lhe valem o estatuto de melhor marcador do campeonato. Luís Pinto frisa, porém, que o Rio Ave vale pelo seu todo, exigindo cautelas defensivas e melhorias atacantes aos seus pupilos.

"Temos de ter a capacidade de ser fortes naquilo que é a compactação do nosso bloco. Queremos ser capazes de criar espaços para atacar. Conseguindo ultrapassar essas primeira e segunda fases, precisamos de conseguir ter uma melhoria na abordagem à área. Trabalhamos no sentido de estar mais crentes que podemos fazer golo. No último jogo não tivemos tantas oportunidades como devíamos ter tido pelo volume de jogo que criamos. Obviamente, queremos ser compactos e concentrados defensivamente”, assumiu.

Com Telmo Arcanjo em dúvida, o treinador recusou adiantar se Beni Mukendi vai ser titular, a propósito de uma questão sobre o facto de este ser o último jogo antes da partida do angolano para a Taça das Nações Africanas, na segunda-feira. Esta ausência será oportunidade para outros jogadores, disse.

“Há um natural entusiasmo, porque Beni vai para uma competição de seleções, mas também por haver outros jogadores que podem aproveitar a oportunidade para sobressair. Acredito que vamos ficar mais fortes quando o Beni regressar porque vamos ter todos os jogadores mais preparados. É com essa visão que queremos olhar para as coisas. Os nossos médios têm estado todos a um nível muito capaz”, referiu.

O treinador considerou ainda que o facto de os habituais titulares do quarteto defensivo – Abascal, Rivas, Miguel Maga e João Mendes – serem os jogadores mais utilizados no campeonato deriva do maior conhecimento e da mais consistência entre eles, bem como do esforço defensivo da restante equipa para essa estabilidade.

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