Escultura cruza Atlântico para assinalar 35 anos de geminação com Londrina
O espaço público de Guimarães vai ter um novo habitante a partir de setembro: trata-se de Espaço e Movimento, peça esculpida em aço, de 1,90 metros de altura, que realça a vocação agrícola de Londrina, cidade brasileira que é epicentro da produção de café, trigo, milho e soja.
Com mais de 500 mil habitantes, a urbe do Paraná, estado a sul do país lusófono, foi também a primeira com a qual Guimarães se geminou, num acordo formalizado a 22 de abril de 1987, no Paço dos Duques de Bragança. Para assinalar os 35 anos do protocolo, o município de Londrina doou a obra de Zanzal Matar ao homólogo vimaranense, que a vai instalar na Praça Londrina, junto à Avenida de Londres.
Oriunda do Museu de Arte de Londrina, a peça simboliza a intenção de se “reforçar os laços de amizade e de cooperação mútuos, numa altura em que as duas cidades estão empenhadas em pôr em prática um conjunto de iniciativas de cooperação cultural e económica”.
Marcada para setembro, a inauguração da escultura visa também assinalar os 200 anos da independência do Brasil, proclamada a 07 de setembro de 1822, e os 100 anos da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, pelos aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que chegaram ao Rio de Janeiro a 17 de junho de 1922.
As cerimónias do Dia Um de Portugal, assinalado a 24 de junho, contaram com a presença de João Luiz Martins Esteves, secretário do Governo e Procurador-Geral do Município de Londrina, em representação do Prefeito de Londrina, Marcelo Belinati Martins.