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“Em casa”, há 98 novos motivos de José de Guimarães para visitar o CIAJG

Bruno José Ferreira
Desporto \ sábado, fevereiro 24, 2024
© Direitos reservados
José de Guimarães doou mais 98 obras ao CIAJG, o centro internacional de arte que tem o seu nome. Comodato do espólio foi renovado por mais dez anos e Bragança que “se comunique esta riqueza”.

Por entre o espólio de uma “enorme riqueza artística e cultural”, numa das salas do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) emergem 98 motivos para revisitar o centro de arte contemporânea vimaranense.

Com a presença do seu patrono, José de Guimarães, foram este sábado disponibilizadas algumas das novas peças doadas ao município. “É sempre uma grande satisfação regressar”, disse José de Guimarães, referindo que este aumento da coleção significa “consolidar o que se iniciou início em 2012, um centro que congrega várias culturas do mundo”.

Ainda antes de subir em périplo pelas diversas salas que congregam parte da sua obra, o artista vimaranense notou que “há vários nativos destas várias zonas destas obras que hoje vivem em Portugal, e em Guimarães, e têm ficado admirados com as obras dos seus próprios países”.

Agradecendo a presença dos participantes a cerimónia de inauguração, José de Guimarães destacou que “é importante este unir do museu com o público e com a cidade”, sendo o público “fundamental”, na medida em que é a “propaganda” do que se pode contemplar no CIAJG.

Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, aproveitou para anunciar a renovação por mais uma década do comodato do conjunto disponível no CIAJG, sendo, por isso, motivo para celebrar. “Não estaríamos a receber mais obras de arte de José de Guimarães, a ter esta doação, nem a renovar o comodato das suas obras, se Guimarães não cuidasse bem das obras de arte. Valeu para Portugal, e para Guimarães”, disse.

O líder máximo do município formulou o desejo que se possa “comunicar mais a riqueza que temos em Guimarães”, neste caso as obras de José de Guimarães. “Vamos continuar a fazer com que a arte seja uma das expressões mais significativas de Guimarães, a sua cidade, de forma a que a riqueza deste acervo possa ter cada vez mais pessoas de todo o mundo a visita-lo”.

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