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Bragança e a transformação da economia local: “Falhar não é opção”

Redação
Política \ sexta-feira, outubro 27, 2023
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O presidente da Câmara crê que o território deve ser líder na revolução do conhecimento, que acarreta transições energética e digital, no balanço do mês da economia.

Domingos Bragança considera que Guimarães deve ser líder nas parcerias necessárias para as transições digital e energética das empresas, que vão passar a trabalhar com conhecimento intensivo. O presidente da Câmara Municipal vincou, por isso, que “falhar não é opção” numa era de “revolução do conhecimento”, no discurso proferido durante o evento “As tendências do futuro”, realizado esta quinta-feira no Teatro Jordão, que assinalou o encerramento do programa “Economia – Inovação & Fábrica do Futuro”, correspondente ao mês da economia em Guimarães.

“A economia tem impacto na qualidade de vida, no bem-estar e no futuro construído”, acrescentou, enquanto membro de um painel moderado por José Mendes, presidente executivo da Fundação Mestre Casais, que incluiu ainda a participação de Ricardo Costa, presidente da Associação Empresarial do Minho, António Oliveira, CEO do MCA Group, Carla Silva, diretora do Departamento Química e Biotecnologia do CITEVE, Luís Diogo, investidor da Mini-NASA, e Raul Fangueiro, coordenador da Fibrenamics.

O edil lembrou as condições de contexto de um território que é um dos principais exportadores do país, que tem uma das universidades mais reputadas a nível nacional e internacional, a Universidade do Minho, que conta com o concurso do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e da Unidade de Governação Eletrónica da Universidade da Nações Unidas, e que soma a todo o ecossistema de conhecimento, no qual investe cerca de 70% dos fundos europeus, o seu ambiente de fomento à Cultura e Educação. “A aposta na Ciência que tem vindo a ser feita em Guimarães, com uma grande alocação financeira proveniente de fundos europeus, é para continuar no próximo quadro comunitário”, disse.

Domingos Bragança considera que é a aposta na tríade conhecimento, cultura e educação que fará com que Guimarães se transforme, não apenas na sua base económica, mas também no desenvolvimento integral dos seus cidadãos. Para o presidente da Câmara, há dois desafios que pedem uma resposta: o de fazer com que as empresas do território, maioritariamente industriais e nos setores tradicionais, se convertam em empresas dos setores tradicionais de base tecnológica, e o de promover o surgimento de novas empresas nas áreas da biotecnologia e dos novos materiais. 

A finalizar a sua intervenção, Domingos Bragança considerou que o evento foi muito proveitoso e manifestou a sua vontade em fazer de Guimarães um polo difusor de economia de alto valor acrescentado, a partir de um território que oferece um conjunto de amenidades que o tornam atrativo, e que beneficia de um ecossistema científico capaz de garantir, através da Inovação e da “Fábrica do Futuro”, a construção de um melhor futuro.

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