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Decisão "está tomada". Pedonalização do centro da cidade avança em 2023

Pedro C. Esteves
Sociedade \ quinta-feira, setembro 15, 2022
© Direitos reservados
Numa reunião de câmara em que a oposição pediu uma "reflexão" sobre o estado do comércio na cidade, Bragança reiterou intenção de vedar espaços da cidade aos carros.

A pedonalização do centro histórico de Guimarães e zona envolvente “é para ser feita” e vai avançar assim que esteja concluída a obra projetada para uniformizar a cota do Largo do Toural e da Alameda de São Dâmaso.

A autarquia diz que a decisão “está tomada” e Domingos Bragança recordou que seria para avançar mais cedo: a intenção de vedar o acesso aos carros aos fins-de-semana em alguns arruamentos só não aconteceu devido à pandemia, disse. O projeto de colocar à mesma cota os arruamentos “não é nada complicado”, referiu o autarca na reunião de câmara desta quinta-feira, e a pedonalização pode avançar em 2023.

Os carros não vão poder circular na Rua da Rainha D. Maria II, na parte superior do Largo do Toural, mas também na Alameda São Dâmaso e Rua de Santo António. “Todas as cidades que o fizeram só ganharam: a cidade ganha em ponto de encontro e no que toca ao comércio. Tudo está provado. Nem estamos a dar um passo inovador, a cidade é das pessoas”, acrescentou.

A reunião de câmara discutiu (com pedidos de reflexão de Bruno Fernandes) a questão do comércio no centro da cidade. “É urgente que concretize” a pedonalização, disse o cabeça de lista da coligação Juntos por Guimarães às últimas autárquicas. Falta, no entender do vereador, “estratégia” para um setor “a definhar”.

“O comércio é fundamental para dinamizar centro da cidade, para servir as populações e quem nos visita. Tem de haver uma estratégia clara. Domingos Bragança disse que a vamos fechar as ruas da cidade, mas o PS governa há 33 anos. O que importa destacar é que há um esforço dos comerciantes mas não há um esforço do município”, vincou.

Um jardim botânico entre São Mamede e a UMinho

À margem da reunião de câmara, Domingos Bragança manifestou também o desejo de construir um jardim botânico desde o Campo de São Mamede “à parte lateral” do campus de Azurém da Universidade do Minho”´.

O empreendimento dará “reconhecimento” e “visibilidade” à área e à universidade, acrescentou ainda o autarca que diz estar em contacto com a Universidade do Minho e com a Direção Regional de Cultura do Norte.

 

Fotografia: © Bruno Martins, via Unsplash

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