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De Oumar Camará a Zeega e Verdi, Luís Pinto enaltece valia da juventude

Redação
Desporto \ domingo, dezembro 07, 2025
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A integração progressiva de jovens jogadores de qualidade é a base do projeto de um Vitória cuja equipa principal atravessa a melhor fase da época e recebe o Gil Vicente na segunda-feira.

Há muita margem para os jovens jogadores do Vitória SC progredirem, seja na equipa principal ou nas restantes equipas que competem de preto e branco. Um desses exemplos é Oumar Camará, avançado de 18 anos que se mudou de Paris para Guimarães no verão passado, após terminar a formação no PSG, e que somou três golos nas últimas quatro partidas, todas elas vitoriosas para a equipa de Luís Pinto.

“É um jogador que vem de fora, que está pela primeira vez fora do país, longe da família dele. Vem de um clube grande, mas vem para um clube grande à mesma, com uma exposição diferente, porque está na equipa principal. Há toda a necessidade de adaptação. Começou a época a titular e depois deixou de ser opção. Isso é normal no seu trajeto. Estamos a falar de um adolescente. Mais do que dar tempo, temos de dar suporte para que as coisas possam acontecer. Tem de continuar a fazer o que tem feito. Só com o trabalho diário é que pode ter rendimento. É prazeroso ver como um jogador chega e consegue adaptar-se à cidade, falando português de forma interessante para quem está aqui há pouco tempo”, analisou o técnico, durante a conferência de imprensa de antevisão ao desafio com o Gil Vicente, da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic.

O técnico comentou ainda o facto de Zeega e Santiago Verdi se terem sagrado campeões mundiais sub-17 por Portugal, olhando os dois jogadores como exemplos de “jogadores de qualidade que se vão integrando aos poucos” na equipa principal. “Têm espaço como outros têm tido. Já tivemos um jogador de 15 anos a treinar connosco. O Zeega já treinou connosco. O Verdi tem treinado connosco mais recentemente. Há vários jogadores da equipa B a treinar constantemente connosco. Essa é a base do projeto, com jogadores de qualidade que se vão integrando aos poucos”, referiu.

 

“A melhor série não nos pode dizer nada” 

A viver a melhor fase da época, o Vitória SC recebe o Gil Vicente, quarto da tabela, com 23 pontos, num jogo em que o triunfo pode valer uma aproximação aos lugares de acesso às competições europeias. Luís Pinto vincou, porém, que a “extrema importância” do desafio deriva do facto de ser o próximo, frente a um adversário com “um trajeto muito interessante, boas dinâmicas, muito sólido e bons resultados”. Pediu, por isso, aos seus jogadores para estarem concentrados nas tarefas, evitando possíveis excessos de confiança.

“A confiança no futebol está sempre interligada com resultados, mas julgo, também pelo adversário que vamos apanhar, que a possibilidade do excesso de confiança não será colocado em questão - temos de saber conviver com isso. Queremos ser uma equipa que encara todos os jogos para vencer. Não podemos estar ligados ao que se passou, quer seja positivo, ou negativo. A melhor série não nos pode dizer nada, porque o presente é a preocupação. Não podemos olhar ao que foi feito. Queremos olhar para o que está imediatamente aí, para nos focarmos nas nossas tarefas”, referiu.

O técnico disse ainda que a ausência de Beni Mukendi a partir de 15 de dezembro, para representar a seleção de Angola na Taça das Nações Africanas, é “uma oportunidade para outros jogadores darem o seu contributo”.

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