“Compromisso firme nacional”: “Vai haver BRT em Guimarães”
No âmbito da iniciativa ‘Governo + Próximo’ foram assinados esta quarta-feira três protocolos entre várias entidades, nomeadamente entre a Câmara Municipal de Guimarães e a Câmara Municipal de Braga, para a realização e estudos técnicos do sistema de BRT (Bus Rapid Transit) a implementar em Guimarães e com ligação a Braga, à alta velocidade.
Numa cerimónia que decorreu no Paço dos Duques de Bragança, na qual marcaram presença os ministros Ana Abrunhosa (Coesão Territorial) e Duarte Cordeiro (Ambiente e Ação Climática), foi defendido o investimento na mobilidade no quadrilátero urbano formado por Guimarães, Braga, Famalicão e Barcelos.
“É uma das mais importantes zonas do país. Temos de aprofundar uma estratégia de mobilidade de pessoas e mercadorias”, frisou Duarte Cordeiro, sustentando que é necessário “valorizar um território muito importante”. Foi, aliás, o ministro que firmou o compromisso de, para lá dos estudos protocolados, avançar para a criação do BRT em Guimarães. “O estado compromete-se que vai haver BRT em Guimarães; é um compromisso firme nacional”, disse.
Os protocolos celebrados dizem respeito à realização de estudos na ordem de um milhão de euros, sendo que um dos temas abordados foi o financiamento destas estruturas. Os autarcas de Braga e Famalicão lançaram o repto para que o BRT possa ser financiado pelo PRR (Programa de Recuperação e Resiliência).
Entre várias intervenções, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, lembrou que estamos numa “área territorial que tem um ecossistema de conhecimento e inovação excecional”, pelo que “se não resolvermos o problema da mobilidade estamos a travar o desenvolvimento socioeconómico da região”, atirou.
Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial), destacou precisamente a coesão demonstrada no quadrilátero para valorizar os protocolos hoje assinados. “Os autarcas disseram de forma clara as necessidades”, revelou, acrescentou que este território “não pede mais do que aquilo que necessita para crescer”.