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Com Musseque e Cara de Espelho Guimarães reforça “centralidade” cultural

Bruno José Ferreira
Cultura \ quinta-feira, novembro 21, 2024
© Direitos reservados
Espetáculos de arte performativa e de música preenchem os próximos sábados no Vila Flor. “Vibração da cidade tem vindo a crescer num processo de consolidação”, considera Rui Torrinha.

Musseque (23 de novembro) e Cara de Espelho (30 de novembro) são os espetáculos que vão colocar o Centro Cultural Vila Flor no mapa cultural dos próximos sábados, num “processo de vibração da cidade que tem vindo a crescer e a consolidar-se com o público”.

Na ótica de Rui Torrinha “Guimarães é uma grande centralidade da arte e da cultura em definitivo”, com um “investimento significativo na criação”, sendo Musseque um exemplo disso mesmo, uma vez que é um dos projetos vencedores da 2ª edição do Projeto CASA, uma iniciativa promovida pel'A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo e o Cineteatro Louletano.

“Abrimos campo para novas vozes, neste caso na dança”, introduz o diretor artístico d’A Oficina: “Fábio Januário, autor desta obra, é conhecido dos vimaranenses pelas participações que cá que faz com outros coreógrafos. Tal como outros bailarinos lança-se agora na sua vertente de criador”, atira, sendo que o espetáculo tem lugar já este sábado, 23 de novembro.

O kuduro é apresentado como “um processo de resistência à guerra”, transportando para o palco “bailarinos muito virtuosos com um lado poético, mas também muito exuberante do ponto de vista visual”, dá conta Rui Torrinha, explicando que “há quatro frentes na peça, o público estará praticamente dentro da área de cena, o que transporta a relação sensorial do público para o nível mais alto”. Devido a este dispositivo, “a lotação é limitada”: “Sugerimos que quem ainda não comprou que o faça rapidamente para poder assistir a uma oportunidade única”, destaca.

Já no que diz respeito ao concerto de Cara de Espelho, “estamos a falar de uma espécie de superbanda”, aponta Rui Torrinha, perspetivando um “concerto único, bonito e sofisticado a partir da reinvenção das tradições” deste grupo que resulta do encontro de alguns dos nomes que marcaram a música portuguesa nos últimos anos, como Deolinda, Ornatos Violeta, Gaiteiros de Lisboa, A Naifa, Humanos, entre outros.

“Há um imaginário português a partir de grandes referências que esta banda traz, não só os seus elementos que vêm de projetos bem-sucedidos, mas da capacidade de compor novas músicas e a partir das referências criar uma nova identidade estética”, sustenta o diretor artístico d’A Oficina.

O concerto está agendado para o dia 30 de novembro, no Grande Auditório Francisca Abreu, e “ainda há algumas possibilidades de não ficarem e fora”, refere Torrinha, olhando para estes dois espetáculos como elementos que ajudam a que “Guimarães esteja na linha da frente do que sentimos que vão ficar na história, tal como outros que por aqui passaram para se consolidarem”.

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