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Com "fé e respeito", Dino Freitas levou música ao Santuário da Penha

Hugo Marcelo
Cultura \ domingo, julho 18, 2021
© Direitos reservados
Atuação do cantor fez as delícias do público que praticamente lotou o recinto do Santuário da Penha. Dino Freitas confessou tratar-se de um momento de "enorme responsabilidade".

Depois de um dia de muito calor, a brisa que se fazia sentir na Penha, ao início da noite deste sábado, convidava os vimaranenses para o serão que tinha Dino Freitas como protagonista. O relógio marcava 20h30 quando o cantor subiu ao palco para brindar todos os presentes com o seu reportório. 

Com o Santuário da Penha como cenário, nem o recuo no confinamento, que colocou Guimarães no lote de municípios em risco elevado e antecipou a hora de início do concerto, demoveu os vimaranenses. Quase todos os lugares disponíveis foram ocupados e, com respeito pelas regras da DGS, registou-se uma excelente moldura humana.

Poucos minutos antes de subir ao palco, o cantor esteve à conversa com o Jornal de Guimarães e confessou tratar-se de um momento de "enorme responsabilidade" e com um significado muito especial: "Antes do significado que este concerto tem para mim, está a responsabilidade de atuar no escadario do Santuário da Penha, ainda por cima por estar integrado nas comemorações da Nossa Senhora. É uma responsabilidade enorme, mas eu julgo que consegui um equilíbrio razoável entre o que eu gosto muito e o que quero transmitir às pessoas. Gostava de um sinal de alguma fé e respeito pelos outros".

Relativamente à adaptação da sua vida profissional ao contexto pandémico e às restrições que têm sido impostas ao mundo da cultura, Dino Freitas diz não se sentir muito afetado por estar "afastado do mercado de concertos" há alguns anos. "Considero já ter idade para tocar o que quero, onde quero e para quem quero", disse.

Apesar disso, o artista vimaranense considera que a cultura foi uma das áreas mais afetadas pela covid-19. "Estou por dentro desta realidade porque, neste momento, estou ligado a espetáculos noutra dimensão - como técnico, como produtor e realizador. De facto, tem sido um prejuízo enorme para esta gente: foram os primeiros a confinar e serão os últimos a desconfinar. Quando pensamos que vamos ter uma aberta e começamos a programar algumas coisas, chegam sempre estas noticias más", desabafou.

Apesar de serem poucas as garantias para o futuro, o público vimaranense mostrou-se pronto para voltar aos eventos culturais e apoiar os artistas do território.

 

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