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Três saltadores do Clube de Rope Skipping das Taipas no mundial dos EUA

Tiago Mendes Dias
Desporto \ domingo, julho 16, 2023
© Direitos reservados
Evento começa neste domingo e estende-se até 23 de julho, em Colorado Springs. Paulo Lima, João Rodrigues e Hugo Soares representam o clube taipense e o concelho de Guimarães na prova.

O campeonato do mundo de rope skipping – saltos à corda – arranca neste domingo e estende-se até 23 de julho, com a participação de três saltadores do Molinhas – Clube de Rope Skipping das Taipas. Completos milhares e milhares de saltos à corda, Paulo Lima e João Rodrigues vão participar num mundial pela sexta vez: em 13 anos de competição, estiveram por duas vezes nos Estados Unidos da América (EUA), uma em Paris, saltaram em Portugal, viajaram à Suécia e preparam-se para regressar a solo norte-americano – o mundial realiza-se em Colorado Springs, no estado do Colorado, no oeste montanhoso do país.

E a ambição é a de conseguirem o “melhor resultado possível”. Especialista em freestyle, João quer, acima de tudo, realizar uma coreografia limpa. “Quero uma coreografia sem falhas e, a partir daí, conseguir o melhor possível”, realçou o atleta de 23 anos, antes da partida para os EUA.

Paulo Lima quer, por seu turno, disputar a final da prova de 30 segundos, após um europeu – Bratislava 2022 - em que alcançou o recorde continental de 105,5 saltos nesse período, embora não homologado. “A minha especialidade é a velocidade. Detenho o recorde de saltos a nível europeu em 30 segundos. Estabeleci-o neste último europeu. A expetativa é a de tentar chegar à final nessa mesma prova e, quem sabe, ao pódio”, frisou, por seu turno.

O atleta de 24 anos reconhece, porém, que é cada vez mais difícil chegar a uma final, face ao “nível de saltos cada vez mais elevado”; a tendência acentuou-se desde a fusão da Fédération Internationale de Saut à la Corde - International Rope Skipping Federation (FISAC-IRSF) e da World Jump Rope Federation (WJRF) na International Jump Rope Union (IJRU); Colorado Springs recebe, aliás, o primeiro mundial sob a alçada da IJRU. “Havia atletas que só competiam para uma organização. Agora vão competir todos. A Ásia estará em peso. As provas serão muito mais difíceis. Ir a uma final vale mais do que há seis anos”, esclarece Paulo Lima.

O trio vai ainda disputar uma competição por equipas num mundial que é também oportunidade para rever atletas de outros países. “Criamos muitos contactos. No fim do mundial, vamos para a Alemanha dar um camp. Em agosto, damos formação a atletas mais jovens”, acrescenta o saltador. João Rodrigues corrobora: “É uma fonte de contactos e de partilha de experiências”.

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