CJpG: Celina Oliveira é candidata à U.F de Atães e Rendufe
A coligação "Juntos por Guimarães" apresentou, no passado fim de semana, Celina Oliveira como candidata à presidência da União de Freguesias de Atães e Rendufe.
Na sessão, a candidata Celina Oliveira expressou o seu "orgulho e responsabilidade" ao aceitar o desafio de liderar a União de Freguesias. Apontou o estado atual dos serviços, das infraestruturas e do apoio às instituições locais como sinais da necessidade de mudança. "A nossa freguesia tem estado parada no tempo: os serviços estão estagnados, as ruas e estradas degradadas, as associações e instituições sem o devido apoio. É por isso que é urgente mudar", defendeu.
Entre as prioridades da sua candidatura, destacou a requalificação das vias, o reforço do apoio social, a dinamização cultural e uma Junta mais aberta e participativa. "A Junta deve ser uma porta aberta a todos, onde cada pessoa possa dar ideias e opiniões. Vamos ouvir as pessoas, trabalhar em equipa e lançar projetos que façam a diferença de imediato, mas que também preparem o futuro", afirmou.
Celina Oliveira sublinhou ainda que o sucesso local está ligado a uma mudança a nível municipal, defendendo que "só com uma Câmara Municipal que apoie com seriedade será possível construir um futuro melhor. Atães e Rendufe merecem mais."
Já o candidato da coligação à Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Araújo, defendeu a necessidade de romper com a continuidade das últimas décadas. "É verdade que a cidade tem tido melhorias ao longo dos anos, mas mal seria se não tivesse. O problema é que hoje temos menos jovens, menos empresas e menos voz. O concelho perdeu dinamismo. Precisamos de mais e precisamos de melhor", afirmou.
Entre as medidas que propõe, Ricardo Araújo destacou a criação de transportes públicos gratuitos com maior frequência, uma política de habitação acessível, incluindo construção pública e aceleração de licenciamentos privados, e uma gestão municipal próxima dos cidadãos. Criticou também o que classificou como promessas irrealistas do atual executivo: "Quem não foi capaz de construir uma única casa em quatro anos, promete agora mil. Quem não resolveu a mobilidade, promete metros de superfície e comboios. Isso não é credível."
