Guimarães em programa da Comissão Europeia para cidades inteligentes
Selecionada para a primeira edição do Desafio das Cidades Inteligentes (ICC, fruto da designação inglesa Intelligent Cities Challenge), no intervalo 2020-22, Guimarães vai integrar o programa da Comissão Europeia pela segunda vez. Segundo a Câmara Municipal, o desafio concede a oportunidade de “desenvolver soluções inovadoras, que coloquem a cidade na vanguarda da transição verde e digital através de Pactos Verdes Locais” – mecanismo previsto pela CE para acelerar a neutralidade climática através de políticas locais e regionais.
Vereador dos Sistemas Inteligentes da Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes Silva assume que esta conquista “reflete o compromisso com a transformação digital e a sustentabilidade”. Com o apoio da Comissão Europeia e a colaboração com outras cidades, o município terá “acesso a recursos valiosos e conhecimentos especializados”, que permitirão “desenvolver projetos inovadores que nos coloquem na vanguarda das cidades inteligentes” e abrir portas para um “futuro melhor para Guimarães como uma cidade inteligente, sustentável e próspera”.
Dana Eleftheriadou, Chefe da Equipa de Cidades e Proximidade, DG GROW na Comissão Europeia, afirma que "as cidades são o coração pulsante da economia europeia” e esta nova fase do Desafio das Cidades Inteligentes “oferece às cidades a oportunidade primordial de se destacarem como uma Cidade Inteligente Europeia”, transformando as suas ambições de sustentabilidade e tecnologia em ação, “especialmente através do lançamento dos seus próprios Pactos Verdes Locais”, colocando as cidades no caminho para tornar o Pacto Verde Europeu e o Plano Industrial do Pacto Verde uma realidade, enquanto se amplia a indústria sem emissões de carbono na Europa.
A edição anterior da ICC (2020-2022) contemplou um total de 1,9 mil milhões de euros destinados a ações nas cidades ICC, sendo que 247 milhões de euros foram provenientes de financiamento público de fontes da União Europeia, nacionais e regionais, que ajudaram a viabilizar 336 ações planeadas pelas 136 cidades nucleares.