Ceia de São Crispim: a tradição com mais de sete séculos cumpriu-se de novo
Um grupo de voluntários associados à Irmandade de São Crispim e de São Crispiniano alimenta ano após ano o legado de João Baião e Pero Baião, os mestres sapateiros que fundaram um albergue e uma capela em homenagem ao padroeiro do seu ofício, quando Guimarães era ainda um burgo medieval muralhado, em 1315.
A partir do espaço que outrora funcionou como casa de recolhimento e hospital para pobres e peregrinos, entre a viela de São Crispim e a rua da Rainha, foram servidas as refeições de consoada para mais necessitados, embora em regime de take away, face às restrições impostas pela pandemia de covid-19.
Na noite desta sexta-feira, os voluntários da Irmandade receberam as visitas do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, da vereadora municipal com o pelouro da Ação Social, Paula Oliveira, e ainda do presidente do Vitória, Miguel Pinto Lisboa, que, em nome do clube e em parceria com a empresa têxtil Lameirinho, ofereceu “lembranças e mantimentos para auxílio a pessoas carenciadas”.