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CDU questiona governo sobre o reforço da linha de Guimarães até Lordelo

Redação
Sociedade \ quarta-feira, agosto 07, 2024
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Na sequência da notícia publicada pelo Jornal de Guimarães, a CDU pede esclarecimentos ao governo sobra a Linha de Guimarães. Pede parecer da IP que inviabiliza vaivém até Lordelo.

O grupo parlamentar da CDU na Assembleia da República questionou o Ministério das Infraestruturas e Habitação sobre a inviabilização da operação de uma espécie de metro ligeiro de superfície entre a Estação Ferroviária de Guimarães e o apeadeiro de Lordelo como forma de mobilidade na ligação ao sul do concelho.

Recorde-se que o Jornal de Guimarães noticiou em primeira mão esta realidade a 11 de julho, após contacto com a Infraestruturas de Portugal. Na altura foi transmitido ao nosso jornal que “a IP estudou, a pedido da Câmara, a possibilidade de introduzir na Linha de Guimarães uma oferta como a referida, tendo-se concluído pela falta de capacidade da linha”.

Nesse sentido, o governo foi questionado formalmente, numa questão assinada pelo deputado António Filipe, sendo solicitado o parecer elaborado. As três questões colocadas pela CDU foram as seguintes:

1. Confirma o Ministério que a empresa IP - Infraestruturas de Portugal emitiu um parecer sobre a possibilidade de pôr a circular uma espécie de metro ligeiro no troço Guimarães - Lordelo? Em caso afirmativo, solicita-se a disponibilização do mesmo.

2. Conhece o Ministério algum contacto com a CP – Comboios de Portugal para o estudo da eventual criação da referida nova oferta de transportes?

3. Considerando a actual linha da CP e as vantagens de incluir o reforço da oferta no âmbito da empresa pública ferroviária, considera o Ministério a possibilidade de estudar soluções no âmbito do sistema ferroviário integrado, com ajustes na infraestrutura e na operação da CP?

Em nota enviada à imprensa, esta força partidária contextualiza que “a proposta da autarquia consiste em colocar na mesma linha outro operador, potencialmente para entrega a concessão privada por parte do Município, inclusive com o afastamento da CP. Um serviço como o proposto pela autarquia, com outro operador e com outro material circulante, até coloca entraves à própria ligação ferroviária entre Guimarães e Braga que deve estar em continuidade da Linha de Guimarães e depois de Braga ligar à Linha do Minho em Barcelos”.

“Em todo o caso, o assunto a estudar pode ter resposta no âmbito do sistema ferroviário integrado, com ajustes na infraestrutura e na operação da CP, e não em separado.
A notícia citada refere apenas do parecer negativo da IP, o argumento da falta de capacidade da linha, sem mais especificar. É ainda referida a exclusão de duplicação da linha por motivos técnicos, sem também especificar. Convém ter presente que o aumento da capacidade da linha também se consegue com sinalização adequada ao objetivo e também com duplicação da linha em pequenos trechos que constituam mais zonas de cruzamento para além das que existirão em estações e apeadeiros. Isto mesmo antes de se avançar para uma duplicação em todo o troço interessado, designadamente entre Lousado ou Lordelo e Guimarães. Analisados os horários do serviço da CP no Ramal de Guimarães parece não ser impossível aumentar a oferta, o que exige estudo da especialidade e obviamente exige também mais material circulante”.

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