Casa da Memória acolhe danças de várias latitudes às quintas-feiras
A Casa da Memória de Guimarães dá a conhecer danças e músicas de diferentes países a partir desta quinta-feira, com o Bailar em Casa, iniciativa que acompanha o crescimento da comunidade migrante de Guimarães, que, neste momento, ascende a cerca de 100 nacionalidades.
Sempre realizadas entre as 19h00 e as 20h00, as primeiras sessões estarão a cargo de um grupo de mulheres colombianas, sendo a participação gratuita, sem necessidade de inscrição.
“Todos são bem-vindos, até para mudar o compasso da dança e viajar para outros lugares do mundo, trazendo e cruzando raízes históricas até à nossa contemporaneidade. Desafiando a gravidade, vamos então entrar no Baile, mesmo sem ser preciso saber dançar”, realça a instituição tutelada pela cooperativa municipal A Oficina.
Anunciada no início do mês, aquando da apresentação da programação da Oficina entre setembro e dezembro de 2023, a iniciativa, acrescenta o comunicado, visa “fortalecer relações e criar cada vez mais pontes com todas e todos os que habitam o território vimaranense, propiciando trocas de conhecimento e experiências nos seus equipamentos culturais”.
“A Casa da Memória de Guimarães, enquanto lugar aberto a todas as comunidades, corresponde assim a um desafio com dia e hora marcada, para momentos de partilha de músicas e de danças de vários ritmos e latitudes. É de um encontro de liberdade e de alegria que se trata, onde todos participam usando uma linguagem que todos falam e em que todos se entendem, mesmo que as palavras sejam ditas noutro idioma”, lê-se ainda.