Câmara à espera da IP para desatar nó de Silvares. Projeto da EN 206 pronto
A Câmara Municipal de Guimarães está à espera da Infraestruturas de Portugal (IP) para desatar o nó de Silvares, de forma a intervir num ponto nevrálgico do trânsito rodoviário da cidade. Um processo que, reconheceu Domingos Bragança na última reunião de câmara, “tem demorado muito tempo”.
O temo foi levado à discussão por Bruno Fernandes, lembrando o “estrangulamento no acesso a Silvares que se assiste todos os dias”. O vereador da oposição lamentou que “o acesso à rotunda tem apenas uma via e não está duplicada, como deveria ter ficado” aquando da obra de desnivelamento desta zona.
Domingos Bragança concordou com o vereador eleito pelo PSD, revelando que “a Câmara sempre entendeu que a saída de trânsito local deveria ter dois tramos”, mas “o que é certo é que não o fizeram e aí, nesse sítio, a Câmara não pode intervir, uma vez que é da responsabilidade da IP”, disse o autarca.
Acrescentou o líder máximo do município que tem sido mantido “diálogo constante e insistente, em sucessivas reuniões, para a criação deste tramo que é mesmo muito necessário e urgente”, frisou. “Nem precisa de estudos de tráfego, é uma evidência”, concluiu.
Bruno Fernandes recordou que o município apresentou de imediato uma nova saída, mas “passaram três anos e não se vê qualquer solução”. “Espero que não tenham prometido esta saída de forma irresponsável esta saída; é um assunto diário que preocupa os vimaranenses. O que se coloca neste momento é perguntar se isto não passou de um outdoor em tempo de eleições ou se é para fazer”, questionou o vereador da oposição.
Com mais detalha, Bragança explicou que em cima da mesa estão duas soluções: a duplicação do tramo na rotunda e uma nova saída da variante para a Nacional 206 nas imediações do Laboratório da Paisagem.
“O desnivelamento ficou muito bem, mas tem de se resolver o trânsito. Apresentámos logo um projeto prévio para a chamada estrada da Pisca – 206. Definimos logo um tramo de ligação, temos um projeto pronto, da Câmara está pronto, mal a IP nos dê autorização. Mas, sem prescindir do tramo junto à rotunda. O segundo tramo da rotunda é de responsabilidade da IP, o da Pisca é da responsabilidade da Câmara. Têm demorado muito tempo, precisamos do «ok» deles”, concluiu Domingos Bragança.