Bruno Fernandes pede “critério” nas empresas municipais. Há “mal-estar”
O funcionamento das empresas municipais foi, uma vez mais, tema de debate na reunião de câmara com Bruno Fernandes a voltar a pedir “critérios objetivos” nas empresas da esfera do município, alertando que a “subjetividade” que, em sua opinião, impera, tem “adensado o mal-estar” entre funcionários.
Este assunto foi discutido à boleia de novo prémio de desempenho que a Vitrus Ambiente terá atribuído de forma uniforme a todos os seus colaboradores, levando o vereador da oposição a questionar os procedimentos do município perante as desigualdades do universo das empresas municipais.
“Porque é que os trabalhadores da Tempo Livre ou da Vimágua não têm este procedimento? Parece-nos que o senhor presidente não está a cuidar convenientemente do ponto de vista do critério de igualdade. Vamos sentindo todos que vai havendo subjetividade na gestão de empresas municipais”, disse.
Domingos Bragança disse ser “favorável a prémios de desempenho” de uma forma genérica, sustentando que “cada empresa municipal tem a sua especificidade e não se pode fazer uma comparação”.
De resto, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães crê que “é necessário fazer um estudo, e está a ser feito, sobre as remunerações das empresas municipais, para percebermos a realidade dos recursos humanos de cada empresa e da própria câmara”. “não é questão de subjetividade, são realidades diferentes”.
O líder máximo do município deu conta de uma “situação preocupante” que diz respeito a vários concursos que ficam desertos, sendo também difícil “segurar quadros como arquitetos e engenheiros”, uma vez que o setor privado dá outras regalias que o setor público não pode dar por questões legais