Cidadãos de Brito alegam insegurança na Estrada Nacional 310 e pedem obras
Os moradores da rua de São João Batista, correspondente a um segmento da Estrada Nacional 310 que atravessa a vila de Brito, enviaram, na terça-feira, um abaixo-assinado à Câmara Municipal de Guimarães a exigir as “obras necessárias” para que aquela artéria “se torne numa via segura para automobilistas e para os peões”. Os 300 cidadãos que assinam o documento justificam a ação com o facto de não serem ouvidos nesta matéria, apesar das “preocupações serem antigas e constantemente levantadas e discutidas na Assembleia de Freguesia de Brito”.
“Sentindo que não somos ouvidos, e como não queremos que mais mortes aconteçam nesta rua, um grupo de moradores decidiu fazer circular um abaixo-assinado para que os habitantes de Brito se façam ouvir noutros órgãos do poder local. Assim sendo, entregámos na Câmara Municipal o abaixo-assinado para que o senhor presidente da Câmara seja capaz de ouvir os moradores da rua São João Batista e faça o seu trabalho, assegurando a recuperação desta via, e devolva a segurança às centenas de pessoas que lá circulam diariamente”, lê-se na comunicação enviada pelos moradores às redações.
As reivindicações dos moradores concentram-se no troço entre a igreja paroquial de Brito e a arborizada reta da Chá, na fronteira com Vila Nova de Sande, marcado pelo “trânsito intenso” e pelo “elevado grau de perigosidade” devido à falta de passeios; os “poucos que tem”, lê-se no comunicado, não são “indicados para pessoas com mobilidade reduzida ou para a circulação de carrinhos de bebé”.
Já as passadeiras para peões “não estão devidamente sinalizadas ou não existem”, enquanto “as bermas não são limpas pelas entidades competentes” o que “dificulta a pedonalização em segurança”, acrescentam os moradores.
Ainda na reta da Chá, as árvores “não se encontram devidamente podadas e tratadas”, tapando a sinalização de trânsito, e as suas raízes já “levantaram o asfalto tornando a circulação de automóveis perigosa”, lê-se ainda no documento.
Os signatários exigem, por isso, que se corrijam os problemas “o mais rápido possível”, tornando os sinais de trânsito mais visíveis, colocando semáforos de controle de velocidade e iluminando as passadeiras para peões. Não se pode esperar que aconteçam mais tragédias para que se atue”, concluem. A morte mais recente naquela rua deu-se em 07 de agosto de 2022, de um homem de 25 anos, após despiste de automóvel no sentido Brito-Pevidém.