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Guimarães
22 novembro 2024
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Bonito chapéu ao sol carimba regresso aos êxitos por via áerea

Redação
Desporto \ domingo, abril 28, 2024
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Frente a um adversário atlético, forte nas bolas paradas, Moreirense começou a desenhar triunfo num pontapé de canto e confirmou‐o com finalização primorosa de Camacho. Cónegos voltam ao sexto posto.

O treinador Rui Borges mostrou‐se sereno perante o ciclo de quatro jogos sem triunfos ao antever a deslocação ao Algarve, para defrontar um adversário forte fisicamente e perigoso nas bolas paradas ofensivas, embora permeável na hora de as defender. Essas menções encaixaram que nem uma luva no caminho traçado pelo Moreirense FC para regressar às vitórias na Liga Portugal Betclic e também ao sexto lugar.

Sem colocar em causa o seu ADN, a formação vimaranense foi perigosa nos minutos iniciais, soube controlar os ritmos do jogo quando perdeu algum fulgor ofensivo e soube encontrar um caminho diferente do habitual ao longo do campeonato no que respeita a triunfar: o jogo aéreo acabou por ser a chave que abriu a porta, aos 76 minutos.

Na sequência de um canto batido na esquerda, Marcelo saltou mais alto do que os adversários ao primeiro poste e deixou Maracás praticamente isolado em frente à baliza. Solto perante Nakamura, o central brasileiro desviou subtilmente de cabeça e inaugurou o marcador. Os pupilos de Rui Borges tinham agora de recorrer à sua principal arma ao longo do campeonato ‐ o equilíbrio ‐ para conterem a reação algarvia e aproveitarem os espaços que iriam surgir na outra extremidade do bem tratado relvado de Portimão.

Fê‐lo nos derradeiros instantes, com uma finalização tão sublime quanto inesperada: lançado por um pontapé longo de Caio Secco, Camacho enquadrou‐se com a bola quase sem ângulo e aproveitou a hesitação do guardião contrário na saída para desferir um chapéu exímio, sem hipóteses para o japonês, que encerrou de vez as contas. O Moreirense passava a somar 46 pontos e ultrapassava o Arouca, que soma 45, enquanto os homens de Portimão viam a sombra do play‐off de manutenção adensar‐se.

Antes desse quarto de hora de xeque mate, o Moreirense já fora mais perigoso, a começar pelo remate à trave de Fabiano, aos três minutos, e ao remate de longe de Castro, aos sete, antes de a partida cair numa toada de acalmia até ao intervalo. As principais investidas do Portimonense estavam guardadas para o início da segunda parte, com Hélio Varela e Formiga a ameaçarem inaugurar o marcador, sem sucesso. Superados esses 20 minutos que se assemelharam a passas do Algarve, vislumbrava‐se de novo o trilho dos êxitos, abraçado na plenitude pelo Moreirense.

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