Autoescada para socorro em contexto urbano e industrial inaugurada
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães apresentou a nova autoescada para reforço do combate a incêndios urbanos e industriais a centenas de pessoas que se reuniram no Toural neste sábado à noite.
Com 32 metros de comprimento, o equipamento integralmente preparado pela Magirus, fabricante alemã especializada em veículos para bombeiros, permite a resposta a um dado incêndio quer pela fachada, quer pela traseira de um edifício e dispõe de uma maca de salvamento na cesta, para viabilizar precisamente o socorro ou o resgate de pessoas de mobilidade reduzida em casos de acesso difícil.
O equipamento substituiu a autoescada operada pelos Bombeiros Voluntários de Guimarães (BVG) nos últimos 39 anos e mereceu um investimento de 940 mil euros. A Câmara Municipal de Guimarães apoiou a compra com 600 mil euros, valor prometido aquando do 144.º aniversário da corporação, assinalado em março de 2021.
Outra fonte de financiamento foi o valor remanescente da campanha de angariação de fundos para a aquisição de uma ambulância de cuidados intensivos, decorrida no primeiro trimestre de 2021. “Pedimos 80 mil euros. Conseguimos angariar quase 200 mil. O valor remanescente foi dirigido para esta autoescada”, realçou o presidente da AHBVG, João Pedro Castro, no discurso proferido durante a inauguração.
Garantido um “equipamento há muito ansiado”, o responsável assumiu também os objetivos de “investir na requalificação do quartel”, um edifício com quase 30 anos e de “dar melhores condições de trabalho aos bombeiros”. João Pedro Castro avisou, contudo, que a associação, por si só, é incapaz atingir essas metas, precisando, por isso, da ajuda da “sociedade civil vimaranense”.
Numa cerimónia que contou ainda com o presidente da Câmara e candidato do PS às próximas Autárquicas, Domingos Bragança, o 1.º Comandante dos BVG disse ser uma “honra” receber um novo equipamento para servir melhor a população. “Fica ao serviço da comunidade um equipamento tecnologicamente avançado para territórios urbanos tão sensíveis quanto o centro histórico, Património Mundial da Humanidade. Era um sonho antigo”, vincou no discurso preferido em pleno Toural.