skipToMain
ASSINAR
LOJA ONLINE
SIGA-NOS
Guimarães
22 novembro 2024
tempo
18˚C
Nuvens dispersas
Min: 17
Max: 19
20,376 km/h

Autocarros turísticos, uma “vergonha que persiste” que “tem de se resolver”

Bruno José Ferreira
Sociedade \ sexta-feira, outubro 04, 2024
© Direitos reservados
Aglomerar de autocarros no Largo República do Brasil é uma "vergonha que persiste", considera a oposição, pedindo uma solução. Problema vai agravar-se com a pedonalização do centro.

Os autocarros de turistas que se aglomeram no Largo República do Brasil voltaram a ser abordados em reunião de câmara, com Vânia Dias da Silva a considerar que a “vergonha persiste” no que diz respeito a esta realidade.

A vereadora da oposição lembrou que já por várias vezes levou aquele problema ao executivo, mas nada tem sido feito. “A última vez que lá passei chegaram a estar parados onze autocarros com a polícia a controlar o trânsito”, expôs.

No cerne da questão está o facto de vários autocarros de agências turísticas pararem no Largo República Brasil para a entrada e saída de turistas, sendo que por vezes – dependendo do tempo da visita – acabam por lá ficar parados.

“Faço o apelo que já fiz: tem de se arranjar uma solução. Há dias, em conversas com uma colega de vereação da Maia, foi-me dito que deixaram de trazer cá os seniores porque não lhes é arranjada solução, neste caso para trazer doze autocarros”, apontou a vereadora.

Domingos Bragança reconheceu que o problema existe e “tem de se resolver”. Mas, acrescentou o presidente da Câmara que “vamos ter ainda mais complicação com a pedonalização da rua de Santo António e da parte norte do Toural”. “O projeto está a ficar pronto e prevê o alargamento do jardim até à Igreja de São Gualter”, disse.

Apesar de reconhecer esta realidade, Domingos Bragança frisou que “Guimarães não escapa ao turismo de massas, muito ao Castelo, ao Paço dos Duques e ao Centro Histórico”. No entender do edil, trata-se de um turismo necessário: “Quem vem de autocarro, poucas horas, fica com a sensação que Guimarães vale a pena visitar. Quem vem de excursão vê que é bonita, e volta”, sustentou.

Face aos argumentos de Domingos Bragança, a vereador Vânia Dias da Silva considerou ser “ainda mais urgente” resolver esta questão e não “empurrar com a barriga ao longo de anos”. Vânia Dias da Silva deu como solução o Campo de São Mamede.   

Domingos Bragança sustentou que a Direção Regional da Cultura – Norte “não concorda” que o Campo de São Mamede “seja um parque de estacionamento”. Ideia corroborada pela Câmara, que quer mais “dignidade, sem pó” naquele espaço com “enorme simbolismo”.

Podcast Jornal de Guimarães
Episódio mais recente: O Que Faltava #83