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Autocarros turísticos, uma “vergonha que persiste” que “tem de se resolver”

Bruno José Ferreira
Sociedade \ sexta-feira, outubro 04, 2024
© Direitos reservados
Aglomerar de autocarros no Largo República do Brasil é uma "vergonha que persiste", considera a oposição, pedindo uma solução. Problema vai agravar-se com a pedonalização do centro.

Os autocarros de turistas que se aglomeram no Largo República do Brasil voltaram a ser abordados em reunião de câmara, com Vânia Dias da Silva a considerar que a “vergonha persiste” no que diz respeito a esta realidade.

A vereadora da oposição lembrou que já por várias vezes levou aquele problema ao executivo, mas nada tem sido feito. “A última vez que lá passei chegaram a estar parados onze autocarros com a polícia a controlar o trânsito”, expôs.

No cerne da questão está o facto de vários autocarros de agências turísticas pararem no Largo República Brasil para a entrada e saída de turistas, sendo que por vezes – dependendo do tempo da visita – acabam por lá ficar parados.

“Faço o apelo que já fiz: tem de se arranjar uma solução. Há dias, em conversas com uma colega de vereação da Maia, foi-me dito que deixaram de trazer cá os seniores porque não lhes é arranjada solução, neste caso para trazer doze autocarros”, apontou a vereadora.

Domingos Bragança reconheceu que o problema existe e “tem de se resolver”. Mas, acrescentou o presidente da Câmara que “vamos ter ainda mais complicação com a pedonalização da rua de Santo António e da parte norte do Toural”. “O projeto está a ficar pronto e prevê o alargamento do jardim até à Igreja de São Gualter”, disse.

Apesar de reconhecer esta realidade, Domingos Bragança frisou que “Guimarães não escapa ao turismo de massas, muito ao Castelo, ao Paço dos Duques e ao Centro Histórico”. No entender do edil, trata-se de um turismo necessário: “Quem vem de autocarro, poucas horas, fica com a sensação que Guimarães vale a pena visitar. Quem vem de excursão vê que é bonita, e volta”, sustentou.

Face aos argumentos de Domingos Bragança, a vereador Vânia Dias da Silva considerou ser “ainda mais urgente” resolver esta questão e não “empurrar com a barriga ao longo de anos”. Vânia Dias da Silva deu como solução o Campo de São Mamede.   

Domingos Bragança sustentou que a Direção Regional da Cultura – Norte “não concorda” que o Campo de São Mamede “seja um parque de estacionamento”. Ideia corroborada pela Câmara, que quer mais “dignidade, sem pó” naquele espaço com “enorme simbolismo”.

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