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Arrancam as demolições para erguer habitação no Castanheiro

Tiago Mendes Dias
Economia \ terça-feira, junho 07, 2022
© Direitos reservados
Intervenção decorre no edificado mais a sul da antiga têxtil, onde vão surgir os edifícios de habitação projetados pela proprietária. Câmara quer instalar serviços na parte mais antiga.

As retroescavadoras já circulam de um lado para outro, enquanto desfazem paredes e as transformam em entulho na antiga fábrica do Castanheiro, a primeira têxtil em Guimarães a dispor de teares mecânicos – recebeu três em 1884, ano da exposição industrial que marcou a cidade.

A operação abrange os edifícios mais recentes do conjunto, localizados mais a sul na rua António da Costa Guimarães, precisamente batizada em nome do fundador dessa empresa que fechou portas em 2013. No seu lugar, vão surgir os blocos de habitação programados pela proprietária do espaço, a JOM, empresa vimaranense de mobiliário, eletrodomésticos e de investimentos imobiliários. O primeiro estudo para o local indicava a oferta de 170 frações de habitação.

O presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, reconheceu, esta segunda-feira de manhã, que a operação visa a demolição daquela secção da antiga fábrica para a construção de mais habitação.

Relativamente à parte mais antiga, que engloba os volumes com a fachada frontal da fábrica e a fachada voltada para a linha ferroviária, o autarca deseja ver aí instalados “serviços à indústria”. “Quanto à parte mais antiga da fábrica, estamos a conversar para encontrar funções de serviços à indústria”, disse.

 

Fachada do Castanheiro, a primeira têxtil de Guimarães a dispor de teares mecânicos

Fachada do Castanheiro, a primeira têxtil de Guimarães a dispor de teares mecânicos

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