Após 11 anos de passadas, Guimarães Corre Corre chegou à meta
Pela última vez, a Plataforma das Artes voltou a ser ponto de encontro e de partida e o Castelo ponto de chegada para centenas de atletas informais que corriam sobre a calçada da cidade à segunda-feira à noite. Pelo meio, as passadas ecoaram pelo Toural, pela rua D. João I, pelo Trovador, pelo Largo Condessa do Juncal. O cenário que se apossou da cidade na segunda-feira à noite não mais se vai repetir; pelo menos, sob a alçada do Guimarães Corre Corre.
A 423.ª edição do evento informal de atividade física, lançado em 2014, foi o último. O anúncio do fim do Corre Corre deu-se no domingo, num comunicado assinado pelos promotores da iniciativa, José Capela, Jorge Lemos e Pedro Fernandes.
“O Guimarães Corre Corre termina o seu percurso. Foram 11 anos, 422 edições, incontáveis passos e memórias gravadas no chão da cidade. Desde 2014, todas as segundas-feiras à noite, a história da cidade ganhou vida, centenas de corredores transformaram ruas, vielas, becos e praças em palco de convívio, alegria e superação, guiados por um simples lema: correr, brincar e conviver”, lê-se.
A nota publicada nas redes sociais vinca ainda que o Corre Corre foi um espaço de promoção da atividade física, mas também de cidadania e “amor à cidade”. “Criámos laços, vencemos medos, elevámos a auto-estima e descobrimos capacidades adormecidas. Foi cidadania vivida com paixão, liberdade e amor à cidade. Amanhã apaga-se a luz e fecha-se a porta, mas o espírito dos conquistadores não morre - seremos sempre Guimarães Corre Corre”, conclui a nota.