Ao lado das eleições, Luís Freire quer Vitória a "meter tudo em campo"
As eleições do Vitória SC estão à porta, mas Luís Freire não se quer pronunciar sobre o sufrágio; a escolha do próximo sábado cabe unicamente aos sócios, realça. "Estamos completamente a passar ao lado. O nosso foco é mesmo só o jogo. As decisões ficam para quem de direito, neste caso os sócios. Sobre as eleições não me compete estar a avaliar muito mais. Vou deixar isso para os sócios do Vitória. São eles que têm de decidir o futuro do clube. A minha tarefa passa por orientar a equipa", realçou.
Foi assim que o treinador de 39 anos reagiu à disputa eleitoral entre António Miguel Cardoso, atual presidente e candidato da lista B, e Luís Cirilo Carvalho, candidato da lista A. O seu foco está apenas voltado para a receção de sábado com o Casa Pia, da 24.ª jornada da Liga Portugal Betclic. Agendado para as 20h30, uma hora e meia depois do fecho das urnas, o "confronto direto" entre duas equipas na luta pelo quinto lugar vai obrigar o Vitória a "meter tudo em campo" se quiser regressar aos triunfos.
"Temos que meter tudo e mais alguma coisa dentro do campo porque é um jogo importante. Compete-nos ser uma equipa à imagem do que mostrámos nos últimos jogos, com energia, concentrados nas tarefas que temos. Vamos perseguir o que queremos. Se tivermos esta atitude, apoiados pelos nossos adeptos, temos de fazer tudo por tudo para conseguir a vitória. Queremos fazer golos, criar oportunidades, ser eficazes. A atitude tem de ser fantástica, como foi no último jogo", vincou.
Alerta para "a bem organizada" equipa do Casa Pia, preparada para pressionar alto, para jogar em bloco baixo e para contra-atacar, o técnico de 39 anos frisou que essa "atitude fantástica", vista no Dragão, perante o FC Porto (1-1) só depende dos seus jogadores. "Sabemos que nestes jogos de confronto direto temos de meter qualquer coisa mais em campo. Temos enfrentado os adversários olhos nos olhos, temos de desafiar quem quer que seja e na nossa casa temos de procurar impor-nos ao máximo. A atitude depende só de nós", acrescenta.
Convencido de que a sua ausência do banco de suplentes não fará diferença no jogo, após a expulsão no Estádio do Dragão, Luís Freire admite que Gustavo Silva só regressa à competição após o mês de março, após questionado sobre o estado clínico do jogador. "O Gustavo já se tinha lesionado quando chegámos ao clube. Não vai estar tão depressa à nossa disposição: só para os últimos jogos. Não vamos meter expetativas para os próximos tempos, porque a lesão foi grave. Ainda vai jogar esta época, mas não será no futuro próximo".
