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AMC: “Paulo Turra tem grande capacidade de liderança e é imune à pressão"

Redação
Desporto \ sábado, setembro 09, 2023
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Apesar da saída de Moreno, alguém de quem diz gostar muito, ter sido um “murro no estômago”, presidente do Vitória vê no técnico brasileiro alguém capaz de apontar caminho para o futuro.

O presidente do Vitória SC acredita que Paulo Turra, oficializado como treinador em 21 de agosto, tem capacidade para liderar a equipa principal masculina de futebol rumo a um paradigma de “estar mais vezes lá em cima”, apesar de ter vincado o “grave problema financeiro” que o clube atravessa, devido à falta de receitas televisivas na época em curso.

“O Paulo Turra é alguém que tem uma grande capacidade de liderança e é imune à pressão. Tem um currículo muito forte. Sendo alguém que há 20 anos foi responsável pela contratação dele como jogador, percebi que, obviamente, sendo uma decisão arriscada, fazia sentido", disse num dos painéis da Thinking Football Summit, evento organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, neste sábado.

O dirigente enalteceu ainda o trabalho realizado por Moreno entre julho de 2022 e agosto de 2023, quando a direção optou por “afastar os jogadores mais velhos e mais caros” do plantel para a temporada 2022/23, para lidar com a situação financeira de então. “Quando entro no Vitória, de repente, temos uma responsabilidade muito grande. Temos um passivo de 50 milhões de euros, temos uma mensalidade à volta dos dois milhões e não temos dinheiro na conta”, acrescenta.

As circunstâncias levaram à mudança de treinador, com António Miguel Cardoso a sublinhar a diferença de visão face a Pepa, treinador rendido por Moreno, autor de “um grande trabalho” no seu entender. “Sendo de Guimarães, a pressão é muito maior. Valorizou muitos jogadores, mas as competições europeias não correram bem. Foi um grande murro no estômago. O Moreno sentiu que tinha de sair, foi uma decisão dele. Entristeceu-me, mas tenho a certeza de que vai fazer uma grande carreira”, frisa.

António Miguel Cardoso pediu ainda “uma distribuição diferente dos direitos audiovisuais”, para solucionar as “grandes assimetrias” de um futebol que se quer “mais competitivo”.

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