AMC: “Queremos um Vitória para a frente, não um que olha para trás”
Entregue a lista que dá corpo à sua recandidatura à presidência do Vitória SC, pouco depois das 17h30, António Miguel Cardoso afirmou-se pronto para mais três anos na liderança do clube, onde possa começar o trabalho iniciado em 2022. Foi, a seu ver, um trabalho que modificou realmente uma instituição que estava “numa grande inércia”, com restruturações em todos os departamentos, desde o futebol profissional e a formação. O emblema de D. Afonso Henriques está vivo e tenciona cada vez mais ter um olhar de futuro.
“O clube está a crescer, mas ainda não está a crescer o suficiente. Por isso, nós queremos um Vitória de futuro, não queremos um Vitória de passado. E é isso que estamos aqui a fazer, mais três anos para continuar neste caminho e dar alegrias aos sócios, que é o mais importante”, realçou.
Apesar de pouco ter dito quanto a eventuais ações de campanha programadas para o mês de fevereiro, António Miguel Cardoso prometeu apresentar aos sócios o plano estratégico que está a ser aplicado desde 2022, e ao qual pretende dar continuidade.
“Aquilo que eu e toda a Direção querem fazer é trabalhar. Temos o mês de Fevereiro pela frente de muito trabalho. Todos nós temos a consciência de que temos que estar aqui até ao último dia com muito afincados e com muito respeito por aquilo que é o clube. Se os sócios quiserem que estejamos com eles mais de três anos, estaremos. Se não quiserem, vamos à nossa vida e acho que faz parte daquilo que é a vida do clube”, acrescentou.
Pouco surpreendido com as críticas da lista de Luís Cirilo Carvalho, António Miguel Cardoso assume decisões erradas, mas também crê que ajudou o Vitória SC a caminhar em frente, quando, em 2022, estava “completamente parado”.
“Não fizemos tudo bem, faz parte. Quem está aqui, quem dirige, também tem decisões que são erradas. Achamos que o Vitórias cresceu muito nos últimos três anos. Sinto que tínhamos um Vitória há três anos completamente parado e acho que isso é muito claro. E nós aquilo que queremos é um Vitória virado para a frente. Não queremos um Vitória provinciano, não queremos um Vitória que olha para trás e para o passado”, vincou.