Álvaro Pacheco crê em “marca histórica”: “É merecida pelo meu plantel”
O jogo de sábado à tarde, com a previsível chuva a abater‐se sobre Vila do Conde, vai ser “muito equilibrado”, diz Álvaro Pacheco. O Rio Ave tem “muita consistência”, expressa, aliás, pelos resultados da segunda volta – soma 11 empates em 14 jogos –, e tem “uma identidade muito bem vincada”, construída pelo seu treinador de há alguns anos, Luís Freire. Pede‐se aos jogadores vitorianos motivação e vontade para superarem os rioavistas, ainda para mais quando um triunfo significa 63 pontos, máximo absoluto do clube preto e branco no campeonato maior do futebol luso.
“Vai ser um jogo difícil numa casa complicada. O Rio Ave está a fazer um campeonato em que não perde há alguns jogos, é uma que tem vindo a melhorar e que em casa causa sempre muito desconforto às pretensões dos adversários. Temos de ser uma equipa acutilante, agressiva e ambiciosa para sermos capazes de passar a barreira dos 62 pontos e fazermos uma marca histórica, que é merecida pelo meu plantel. Acreditamos muito que isso é possível vencer a partida”, disse, na antevisão à partida da 32.ª jornada, marcada para as 15h30 de sábado.
O timoneiro especificou ainda que Vitória e Rio Ave tem “a mesma forma de abordar o jogo”, cabendo aos seus pupilos encontrarem soluções para ultrapassar um oponente com muita variabilidade na forma de se expressar em campo. “É uma equipa com muito jogo associativo, que tem muito jogo entre linhas e exterior, mas também profundidade. É uma equipa que trabalha junto com o seu treinador há muitos anos, os hábitos e rotinas estão enraizados. É das equipas que mais gosto de ver jogar futebol”, completou.
Com Tiago Silva de regresso aos convocados, após “uma semana fantástica” de treino, e Ricardo Mangas de volta às opções, após recuperar de uma lesão muscular, Álvaro Pacheco vincou também que os seus pupilos querem triunfar para “deixarem felizes” os associados.
“Tenho muito orgulho no meu percurso, no que construímos. Julgo que o Vitória e os seus associados se reveem e identificam com a equipa, e gostam. Nota–se a simbiose entre a equipa e a massa associativa. Deixa–me muito orgulhoso”, disse.
