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Adelina Pinto preparada para a Câmara, embora haja muito trabalho a fazer

Tiago Mendes Dias
Política \ segunda-feira, abril 22, 2024
© Direitos reservados
Anunciada como candidata do PS às Autárquicas de 2025 caso Vítor Oliveira vença as eleições da concelhia, a vereadora está disponível para avançar, mas há muitas etapas a cumprir no seio do partido.

A vice‐presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Paula Pinto, está disponível para liderar a candidatura do PS às Eleições Autárquicas de 2025, embora esse passo requeira ainda um processo de avaliação da sua parte. Na primeira intervenção pública depois de Vítor Oliveira ter anunciado a candidatura às próximas eleições para a Comissão Política Concelhia do PS e a indicação do seu nome como candidata à Câmara, a vereadora referiu que “há todo um mundo a fazer‐se no partido”, ao nível da concelhia, mas também da federação distrital, para essa hipótese se tornar realidade.

“Obviamente [Vítor Oliveira] falou comigo. Este é o tempo do partido, é o tempo da concelhia, é o tempo da decisão interna. O processo será avaliado por mim. Estou disponível”, referiu, à margem da reunião do executivo municipal desta segunda‐feira.

Vereadora municipal desde 2013, sempre com o pelouro da educação, ao qual foi associando outros, como o da saúde, o da habitação ou o da Capital Verde Europeia no presente mandato, Adelina Paula Pinto afirmou que se sente preparada para assumir o cargo. “Mediante a minha experiência e o meu trabalho, não é isso que me impedirá de ser presidente de Câmara. Acompanhei o presidente Domingos Bragança em três mandatos excecionais. Mas essa não deve ser uma imposição porque sou vice‐presidente. Gostaria de ser proposta como candidata porque reúno credibilidade na minha ação política, e os vimaranenses reconhecem isso”, acrescentou.

Embora se sinta preparada para ser presidente da Câmara, Adelina Paula Pinto disse não saber “se gostaria” de exercer a função, perante a “enorme complexidade” que lhe está associada. “Os lugares políticos são muito desafiantes. Colocam‐nos desafios enormes. Não sei se gostaria [de ser presidente da Câmara]. Se alguém me perguntasse em 2013 se eu viria para a Câmara, diria que não. Mas estou cá há 12 anos, e o trabalho faz‐se no dia a dia”, salientou.

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