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Acordo com IHRU vale 13 milhões, mas Câmara precisa de 22 para habitação

Tiago Mendes Dias
Sociedade \ quinta-feira, fevereiro 24, 2022
© Direitos reservados
Bragança realça que o protocolo no âmbito do 1.º Direito tem de ser executado para a autarquia não perder o dinheiro, antes de tentar um segundo acordo pelas 172 casas que vai adquirir.

A preocupação com a resolução da “habitação indigna” ou com o acesso das “famílias de rendimento moderado” a casa levou a Câmara Municipal de Guimarães e o Ministério das Infraestruturas e Habitação a assinarem um protocolo de financiamento de aquisição de fogos, a 21 de maio de 2021. Nove meses depois de firmado esse acordo de 13 milhões de euros, ao abrigo do programa 1.º Direito, o presidente realçou que a verba é insuficiente para as 172 casas a adquirir. No entanto, esse primeiro acordo tem de ser executado, sob pena de se perder esse dinheiro.

“A verba é insuficiente para atender ao problema da habitação indigna, mas uma negociação futura não poderá ser feita sem investir este valor”, referiu Domingos Bragança, à margem da reunião do executivo municipal.  “Quando o protocolo financeiro estiver fechado, vamos tentar um segundo pacote financeiro”.

Neste momento, a Câmara estima a necessidade de 21,3 milhões de euros para adquirir os 172 fogos, ao mesmo tempo que submete mais uma revisão da Estratégia Local de Habitação para aprovação pela Assembleia Municipal, antes de avançar para o concurso de aquisição. “Numa das próximas reuniões, se a Assembleia aprovar, avançaremos para o concurso. É exatamente para tentarmos executar este dinheiro e negociar novos valores depois”, frisou.

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