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Guimarães em Debate #7

Redação
Política \ quinta-feira, julho 15, 2021
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O bem-estar animal” e “A abstenção e a participação cívica e política” são os temas trazidos por Mariana Silva e Francisco Teixeira, respetivamente, na sétima edição do Guimarães em Debate.

Mariana Silva trouxe para o debate a situação do Centro de Recolha Oficial (CRO) – Canil/Gatil de Guimarães e criticou o executivo de Domingos Bragança por não ter dado solução ao problema de atendimento animal, afirmando que “a obra não está concluída até ao final do mandato”.

Francisco Teixeira defendeu que o CRO de Guimarães “tem um bom serviço”, mas reconheceu que “é pequeno”, salientando ainda que, a seu tempo, “será ultrapassada a situação que se prende com a localização onde está instalado o canil/gatil e o arquiteto da obra.

Carlos Caneja Amorim, mandatário das listas autárquicas da coligação Juntos Por Guimarães, substituiu Tiago Laranjeiro nesta edição do Guimarães em Debate. Criticou igualmente o executivo socialista nesta questão, salientando o adiamento da resolução do problema e destacou as posições de Bruno Fernandes sobre esta questão.

Francisco Teixeira, quase fazendo a ponte com o tema seguinte, foi dizendo que são assuntos “dos tempos pós-políticos” que a sociedade atravessa, avançando que o PAN não é um partido da sua simpatia.

O problema da abstenção, bem como a quebra na participação cívica e política, transversal ao mundo local e nacional foi algo reconhecido pelos participantes no debate. No entanto, a divergência quanto às causas tornou a discussão acesa. Francisco Teixeira salientou a “desvinculação entre eleitores e eleitos”, o aparecimento de partidos que defendem interesses muito focados em “causas” e não o “interesse geral”.

Mariana Silva partilhou essas preocupações e o facto de as pessoas, incluindo os jovens, pensarem que “não devem nada à sociedade, vendo com preocupação a extinção e participação ativa das associações de estudantes. A discussão partiu quando se referiu às “freguesias fetiches” que têm tudo do poder autárquico e que levam ao afastamento dos eleitores.

Carlos Caneja Amorim não esqueceu os “32 anos de poder autárquico socialista” e que era altura de se mudar. Elogiou a candidatura de Mariana Silva bem como do Bloco de Esquerda. Naturalmente, apontou o candidato Bruno Fernandes como o próximo presidente de Câmara que poderá inverter esta realidade do afastamento das pessoas da política.

No final do programa, o moderador António Magalhães salientou o concerto de Dino Freitas, na Penha.

Carlos Caneja Amorim convidou à leitura do livro “Portugal - Liberdade e Esperança, Uma visão para Portugal 2030”, de Joaquim Miranda Sarmento.

Mariana Silva desafiou os nossos ouvintes a visitarem as lojas do comércio tradicional e local, muito afetadas e que muito sofrem com a Covid19.

Finalmente, Francisco Teixeira apresentou uma obra em ferro, “um certo cão alquímico do senhor Gaspar que fechou o seu estabelecimento há cerca de dois anos”.

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