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Conversas com Carlos Guimarães

Redação
Multimédia \ terça-feira, outubro 05, 2021
© Direitos reservados
Carlos Guimarães, médico urologista, diretor clínico do Hospital da Luz em Guimarães e escritor, esteve à conversa na última edição das “Conversas”.

Declarando-se um amante de uma boa conversa que define como sendo aquela “que nos faz rir”, lembrou igualmente a importância do silêncio, esses momentos em que cada um pode cultivar a possibilidade de refletir sobre o “nada”.

Numa conversa que teve constantes exercícios de memória de uma infância e adolescência passadas em Candoso S. Martinho, e tendo o rio Selho como marca permanente em muitos dos melhores episódios desses primeiros anos de vida, Carlos Guimarães lembrou a quase inexistente informação nesses primeiros anos da década de 70 do século passado. Numa freguesia periférica à cidade de Guimarães, os aparelhos de televisão eram então muito escassos e os jornais chegavam apenas a algumas, muito poucas, casas. Ao invés, o mês de férias em setembro na Póvoa do Varzim representava um tempo de permanente descoberta do que considerava ser “um mundo grande, um mundo maravilhoso, a cidade encantada”, possibilitando um contacto mais próximo com jornais e livros.

O gosto pela escrita vem desde muito novo e o facto de ter ganho, ainda jovem, um prémio literário num concurso promovido pelo já desaparecido jornal “O Comércio do Porto”, foi o corolário natural dessa paixão. Todavia, apesar de ter continuado a escrever, seria apenas já bem entrado na idade adulta que assumiria num novo ritmo de escrita, publicando alguns desses textos. Como testemunha em “Palavras soltas de um escritor falhado” «… fui escrevinhando toda a minha vida até me redescobrir com meio século de existência.»

Numa conversa feita de constantes viagens entre passado e presente, Carlos Guimarães teve ainda oportunidade de lembrar os primeiros anos de estudos na cidade de Guimarães e as razões que o levaram a optar pela licenciatura em Medicina. Nesse sentido recordou a sua passagem pelo ICBAS e as memórias que retém de alguns professores e cientistas que o influenciaram, lembrando justamente os professores Nuno Grande, fundador dessa escola, e Corino de Andrade, o médico neurologista que identificou a paramiloidose, vulgarmente conhecida como a “doença dos pezinhos”.

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